Um alien leva quatro tiros na cara e por algum motivo isso acaba numa guerra.

Um Antigo satélite despenhou-se em território inimigo. Os irmãos Kirchhoff, Mikhail e Nikita, são enviados em missão juntamente com um grupo de outros soldados com o objectivo de encontrarem a relíquia – que se pensa que estivesse em órbita há mais de quinhentos anos. Esqueceram-se foi de levar em conta que, do outro lado da fronteira e para lá dos limites do império, possa haver também quem nela esteja interessado…

Ao chegarem no local dos destroços, depressa percebem que o satélite é o menor dos seus problemas. É que um artefacto estranho e alienígena também se despenhou naquela mata escura. E a coisa pensa.

O Sarilho é uma história sobre conflitos, cooperação e enfrentar o desconhecido.

Podes sempre aprender mais sobre os personagens visitando a página do elenco. Mas se vamos falar de guerras, vamos lá falar dos intervenientes!

O Sarilho contém os seguintes assuntos potencialmente perturbadores:

  • Aviso para epilepsia: página e gifs animados
  • Horror corporal, mutilação, perda de membros, sangue e traumatismos em geral
  • Zombies/Mortos-vivos/Gente em decomposição
  • Guerra
  • Portugal

A Imperial Medita Augusta é o largo império que carrega o nome do mar que envolveu, conquistado a ferro e fogo ao longo dos últimos 327 anos. Os meditanos – membros desse império mediterrânico que tudo faz para caber e parecer merecedor do nome – têm como principal missão a recuperação da tecnologia Antiga que a humanidade perdeu, com o objectivo de restaurar uma população cada vez menor à sua anterior glória: a caminho da excelência e da luz, até às estrelas.

Semper fortis. Semper excelcius. Semper ad astra.


O jardim à beira mal plantado também conhecido por Lusitânia é um pequeno país na borda do império meditano e que resiste aos seus avanços com uma combinação peculiar de tácticas de guerrilha e reciclagem de soldados – sendo que literalmente levantam os mortos do chão para voltarem a lutar do seu lado. É uma terra de gente misteriosa e com habilidades mentais sinistras e que se viu obrigada a um esforço de reorganização, tanto territorialmente como nas frentes sociais e militares, de forma a lidar com a pressão infligida pelo seu enorme vizinho e a imparável subida do nível das águas do mar. No canto da península e a postos com um inimigo que muito os ultrapassa quer em números quer em termos tecnológicos, é quase surpreendente como a Lusitânia vai conseguindo evadir-se à anexação…

Shizamura é uma áugure que vive junto à praia e está permanentemente ligada ao computador, a decifrar a palavra de deus. Está a ganhar muitos cabelos brancos à custa de um doutoramento nas artes da computação que a há-de matar mais cedo ou mais tarde. Quiçá até antes mesmo deste webcomic.

Ela até deve gostar disso das bandas desenhadas e de fazer histórias, porque de outra forma não a imagino a dar-se a todo o trabalho envolvido no desenho, na pesquisa, na organização e no não sei mais quê que este Sarilho dá. Também foi ela que programou muitos dos cantos a este sítio, o que explica bem porque é que isto está a cair aos pedaços.

Ela de facto e deveramente não é a mesma Shizamura que vive dentro d’O Sarilho, mas não é menos áugure por causa disso, não é preciso também andarem aí a julgar sem saber.

Ide encontrá-la por essa internet afora, que ela é boa moça e gosta de dar conversa: